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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Asa Branca


Aqui temos a versão de Asa Branca em modo maior, como os compositores conceberam a melodia

Asa Branca executada em modo menor


A ideia de fazer esta gravação foi permitir que os alunos comparem os modos maior e menor.
Quando temos uma música originalmente composta em modo maior e a alteramos - ou seja,
alteramos sua terça - para o modo menor, fica bastante clara a sensação auditiva.

terça-feira, 1 de maio de 2012


Análise da música "Cálice"

Chico Buarque e Gilberto Gil - 1973

 A análise é extensa por conta de que todos os versos vêm imbuídos de metáforas usadas para contar o drama da tortura no Brasil no período da ditadura militar.

(Pai, afasta de mim esse cálice)Sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver à distância. Boa parte da música faz uma analogia entre a Paixão de Cristo e o sofrimento vivido pela população aterrorizada com o regime autoritário. O refrão faz uma alusão à agonia de Jesus no calvário, mas a ambiguidade da palavra “cálice” em relação ao imperativo “cale-se”, remete à atuação da censura.

(De vinho tinto de sangue)O “cálice” é um objeto que contém algo em seu interior. Na Bíblia esse conteúdo é o sangue de Cristo, na música é o sangue derramado pelas vítimas da repressão e torturas.

(Como beber dessa bebida amarga)A metáfora do verso remete à dificuldade de aceitar um quadro social em que as pessoas eram subjugadas de forma desumana.

(Tragar a dor, engolir a labuta)Significa a imposição de ter que aguentar a dor e aceitá-la como algo banal e corriqueiro. “Engolir a labuta” significa ter que aceitar uma condição de trabalho subumana de forma natural e passiva.

(Mesmo calada a boca, resta o peito)Os poetas afirmam que mesmo a pessoa tendo a sua liberdade de pronunciar-se cerceada, ainda lhe resta o seu desejo, escondido e inviolável dentro do seu peito.

(Silêncio na cidade não se escuta)O silêncio está metaforicamente relacionado à censura, que, desta forma, é entendida como uma quimera, um absurdo inexistente, porque, na medida em que o silêncio não se escuta, o silêncio não existe.

(De que me vale ser filho da santa / Melhor seria ser filho da outra)Não fugindo à temática da religião, Chico e Gil usam de metáforas para mostrar suas descrenças naquele regime político e rebaixam a figura da “pátria mãe” à condição inferior a de uma “puta”, termo que fica subentendido na palavra “outra”.

(Outra realidade menos morta)Seria uma outra realidade, na qual os homens não tivessem sua individualidade e seus direitos anulados.

(Tanta mentira, tanta força bruta)O regime militar propagandeava que o país vivia um “milagre econômico” e todos eram obrigados a aceitar essa realidade como uma verdade absoluta.

(Como é difícil acordar calado / se na calada da noite eu me dano)O eu-lírico admite a dificuldade de aceitar passivamente as imposições do regime, principalmente diante das torturas e pressões que eram realizadas à noite. Tudo era tão reprimido que necessitava ser feito às escondidas, de forma clandestina.

(Quero lançar um grito desumano / que é uma maneira de ser escutado)Talvez porque ninguém escutasse as mensagens lançadas por vias pacíficas e ordeiras, uma das possibilidades, por conta de tanto desespero, seria partir para o confronto.

(Esse silêncio todo me atordoa)Esse verso denuncia os métodos de torturas e repressão, utilizados para conseguir o silêncio das vítimas, fazendo-as perderem os sentidos.

(Atordoado, eu permaneço atento)Mesmo atordoado o eu-lírico permanece atento, em estado de alerta para o fim dessa conjuntura, como se estivesse esperando um espetáculo que estaria por vir.

(Na arquibancada, pra a qualquer momento ver emergir o monstro da lagoa)Entretanto, o espetáculo pode ser, ironicamente, somente o surgimento de mais um mecanismo de imposição de poder do regime, representado pelo monstro da lagoa.

(De muito gorda a porca já não anda)Essa “porca” refere-se ao sistema ditatorial, que, de tão corrupto e ineficiente, já não funcionava. O porco também é um símbolo da gula, que está entre os sete pecados capitais, retomando a temática de religiosidade e elementos católicos.

(De muito usada a faca já não corta)Demonstra inoperância, ou seja, mostra o desgaste de uma ferramenta política utilizada à exaustão.

(Como é difícil, pai, abrir a porta)É expresso o apelo para que sejam diminuídas as dificuldades, mas ao mesmo tempo apresenta a tarefa como sendo muito difícil. A porta representa a saída de um contexto violento. Biblicamente, sinaliza um novo tempo.

(Essa palavra presa na garganta)É a dificuldade para encontrar a liberdade, a livre expressão. É o desejo de falar, contar e descrever a todos a repressão que está sendo imposta.

(Esse pileque homérico no mundo)Refere-se ao desejo de liberdade contido no peito de cada cidadão dos países vivendo sob os vários regimes autoritários existentes no mundo.

(De que adianta ter boa vontade)É um autoquestionamento sobre a ânsia de lutar pela liberdade, uma vez que o mundo estava ao avesso. Refere-se a uma frase bíblica: “paz na terra aos homens de boa vontade”.

(Mesmo calado o peito resta a cuca dos bêbados do centro da cidade)Mesmo sem liberdade o homem não perde a mente e pode continuar pensando.

(Talvez o mundo não seja pequeno nem seja a vida um fato consumado)A partir deste verso o eu-lírico sugere a possibilidade de a realidade vir a ser diferente, renovando suas esperanças.

(Quero inventar o meu próprio pecado)Expressa a vontade de libertar-se da imposição do erro por outros para recriar suas próprias regras e definir por si só, quais são seus erros, sem que outros o apontem. Tem o significado de estar fora da lei. O verbo aproxima-se do desejo urgente e real de liberdade.

(Quero morrer do meu próprio veneno)Neste verso está implícito que ele deseja ser punido pelos erros que ele vier a praticar seguindo o seu livre-arbítrio, e não, tendo seu desejo cerceado, punido por erros que o sistema acha que ele poderá vir a cometer.

(Quero perder de vez tua cabeça / minha cabeça perder teu juízo)Traz a ideia de que o eu-lírico deseja ter seu próprio juízo e não o do poder repressor. Quer decapitar a cabeça da ditadura e libertar-se do juízo imposto por ela, para ser dono de suas próprias ideias.

(Quero cheirar fumaça de óleo diesel / me embriagar até que alguém me esqueça)Para encerrar, Chico e Gil usaram uma imagem forte das táticas de tortura. Para fazer com que os subjugados perdessem a noção da realidade, dentro da sala os repressores queimavam óleo diesel, cuja fumaça deixava-os embriagados. Entretanto, os subjugados também possuíam táticas antitortura, e uma das artimanhas era justamente fingir-se desmaiado, pois, enquanto nesta condição, não eram molestados pelos torturadores.


Análise de Sérgio Soeiro

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UNIVERSO DO ESTUDO DE MÚSICA

         O universo do estudo de musica é muito mais amplo e não se limita ao aprendizado de um instrumento musical. Pensar que estudar musica é aprender a tocar um instrumento é sem dúvida limitar as várias possibilidades desse vasto universo de compreensão.

         A música deve ser vista, ela própria como um instrumento, não instrumento musical, mas instrumento no sentido de meio ou maneira capaz de modificar as ações e os pensamentos das pessoas. Esse o seu papel principal. Aprender um instrumento musical é um dos vários leques existente no universo chamado Música, também voltado – assim como os outros - para o aprimoramento do ser.

         Quando o estudo de música voltar a ser visto pelas sociedades não somente como uma fonte de prazer, mas como uma forma de modificação de condutas e pensamentos aprimorando as pessoas, a disciplina musical regressará ao patamar de importância outorgado pelos gregos da era de Sócrates e Platão, pois o ingresso na ACADEMIA estava condicionado ao conhecimento da matéria musical.

         Cinco braços ou cinco divisões iniciais são possíveis dentro do Universo do Estudo da Musica:

TECNICA DO FAZER MUSICAL

É o conhecimento de como trabalhar com o som para fazer música.

  • Figuras de duração
  • Altura
  • Intensidade
  • Timbre
  • Elementos da música (harmonia, melodia e forma musical)
  • Gêneros musicais
  • Exercícios de leituras ritmicas e melódicas
  • Percepção sonora
  • Ditados rítmicos e melódicos

ESTUDO DE UM INSTRUMENTO


HISTÓRIA DA MÚSICA

É o mostrar o que já existe (história, pesquisa etc.).É o conhecer a produção musical, as formas musicais, os nomes de importância que fizeram música. É a audição e análise dos gêneros musicais. É o compreender e aprender a ouvir música, para poder extrair o máximo de prazer da audição.

MÚSICA PELO PRAZER DA MÚSICA

  • Brincadeiras musicais
  • Relaxamento através da música
  • Sentir no corpo os efeitos da música

APRENDER A SE EXPRESSAR MUSICALMENTE

  • Estímulo a criação e a expressão através da música
  • Exercícios de criação utilizando os sons para expressar seus sentimentos.


domingo, 11 de setembro de 2011

Na Educação Infantil a rotina deve ser Planejada

O professor da Educação Infantil precisa estar ciente que a rotina também precisa ser planejada.
Somos responsáveis pela formação do carácter, personalidade por isso muito mais importante que atividades de recorte, colagem, produção, etc..., são as atividades de rotina e relações. Ensinar a dividir, a respeitar o próximo, a pedir desculpas, licença, etc..., devem estar em evidencia no planejamento do professor. É essa a necessidade da sociedade atual, vivemos num mundo de tolerância zero, a educação precisa mudar esse quadro.

sábado, 10 de setembro de 2011


A música é a maior brincadeira



O pequeno Alejandro Marchotti tem aula de música duas vezes por semana, sozinho e com crianças de sua mesma faixa etária (foto Sara Maia)

Um piano Fritz Dobbert sob dezenas de lápis de cor. Na regência musical, alguém em processo de alfabetização escolar vai facilmente decifrando as pautas de sua partitura e juntando notas musicais. Foi aos seis anos que Alejandro Marchotti virou para sua mãe e disse que queria aprender música – tornar-se um pianista. Após seis meses de aula, foi a vez de seu irmão, João Pedro, sete, de se voltar a mãe e dizer que queria aulas também – de violão. Os jovens irmãos Marchotti são apenas duas das crianças a usufruirem do ensino musical e, para isso, têm aulas da Escola Viva Música Viva, que oferta turmas para aspirantes de músicos a partir dos três anos.



A maioria das escolas de música cearenses segue um modelo parecido; a partir dos três anos, a criança pode começar as aulas – devagar ainda, de forma lúdica e com uma introdução a musicalização. A partir dos seis anos, com a alfabetização nas escolas, elas começam a desenvolver atividades com instrumentos percussivos, com a flauta doce e o piano – focando mais em ritmo, melodia e harmonia. Aos oito anos, chega a hora da decisão do instrumento e as aulas específicas; isso sem nunca parar com as aulas teóricas de musicalização. “A forma tem sempre de ser bem lúdica. A gente chama parte das aulas de ‘teoria’, mas na verdade é bem prática para que a criança não disperse”, explica Lia Venturieri, coordenadora musical da Viva Música Viva.



Obrigatoriedade



Para além da experiência em uma das diversas escolas de música de Fortaleza, o ensino musical passa por uma ampliação nas classes fundamentais. A Lei n° 11769, publicada no dia 18 de agosto de 2008, dita a obrigatoriedade do ensino de música em escolas fundamentais brasileiras. Tendo prazo de adequação de três anos desde a publicação, todas as instituições de ensino do País deveriam ter se adequado às diretrizes até o mês passado. Para o professor do curso de licenciatura em Música da Universidade Federal do Ceará (UFC), Gerardo Viana Júnior, “o objetivo não é profissionalizar, ensinar a criança a ler partitura e tocar um instrumento, mas formar a pessoa – desenvolver a sensibilidade”.



Mesmo quem seguiu outras carreiras, ainda veem a carga positiva acumulada pela experiência musical a vida toda. É o caso de Fernando Bezerra, 51, que trabalha no treinamento de funcionários numa indústria automobilística. Tendo estudado no Conservatório, ele aponta a ampliação do seu campo de visão e o aumento da capacidade de sociabilização como os fatores mais fortes da sua formação musical a serem usados no seu trabalho. “A música tem esse dom para todo mundo, ela organiza o raciocínio – é matemática pura”, diz.


Já Cainã Cavalcante tem um início de história parecida. Vindo de família artística (o pai é artista plástico), ele demonstrou interesse pela música desde cedo, retocando esse afã com o curso do Conservatório e depois na graduação específica da Universidade Estadual do Ceará (Uece). A diferença é que, aos 21 anos, Cainã já soma 12 anos de carreira profissional. “A música que me escolheu, eu não tinha como fugir dela. Por conta disso, me vejo como alguém capaz de enxergar outras coisas no sentido da sensibilidade, do convívio em grupo”, define o artista, hoje um multi-instrumentista disputado e defensor da música popular cearense.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Educação Musical




Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o 

O art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6o:

·         Lei 9394 -  Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

·         § 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

·         § 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

§  Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
§  Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades...



·         § 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)


VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

o   § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.

o   § 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.

o   § 6o  A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.” (NR)

Art. 2o  (VETADO)

Razões do Veto
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

MENSAGEM Nº 622, DE 18 DE AGOSTO DE 2008.

         Senhor Presidente do Senado Federal,

         Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar parcialmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 2.732, de 2008 (no 330/06 no Senado Federal), que “Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica”.

         Ouvido, o Ministério da Educação manifestou-se pelo veto ao seguinte dispositivo:

         Art. 2o

         “Art. 2o  O art. 62 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

         ‘Art. 62.  ........................................................................................................................

          Parágrafo único.  O ensino da música será ministrado por professores com formação específica na área.’ (NR)”

          Razões do veto

         “No tocante ao parágrafo único do art. 62, é necessário que se tenha muita clareza sobre o que significa ‘formação específica na área’. Vale ressaltar que a música é uma prática social e que no Brasil existem diversos profissionais atuantes nessa área sem formação acadêmica ou oficial em música e que são reconhecidos nacionalmente. Esses profissionais estariam impossibilitados de ministrar tal conteúdo na maneira em que este dispositivo está proposto.

        Adicionalmente, esta exigência vai além da definição de uma diretriz curricular e estabelece, sem precedentes, uma formação específica para a transferência de um conteúdo. Note-se que não há qualquer exigência de formação específica para Matemática, Física, Biologia etc. Nem mesmo quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define conteúdos mais específicos como os relacionados a diferentes culturas e etnias (art. 26, § 4o) e de língua estrangeira (art. 26, § 5o), ela estabelece qual seria a formação mínima daqueles que passariam a ministrar esses conteúdos.”

        Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o dispositivo acima mencionado do projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.



O veto era sobre a formação de docente e assim fica mantido o que se encontra no artigo 62 da LDB cujo texto é o que se segue:

o    Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

Art. 3o  Os sistemas de ensino terão 3 (três) anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas nos arts. 1o e 2o desta Lei.



Art. 4o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



Brasília,  18  de agosto de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad






Educação básica no Brasil


A educação básica compreende a educação infantil, a ensino fundamental e o ensino médio, e tem duração ideal de dezoito anos. É durante este período de vida escolar que toma-se posse dos conhecimentos mínimos necessários para uma cidadania completa. Serve também para tomada de consciência sobre o futuro profissional e área do conhecimento que melhor se adapte.

No Brasil a educação básica encontra-se agrupada nos seguintes ciclos:


Educação Infantil
Idades
Creche
0-3
Pré-Escola
4-6


Ensino Fundamental de 8 anos
Idade
Ensino Fundamental de 9 anos[1]
Alfabetização
6-7
1º ano
1ª série
7-8
2º ano
2ª série
8-9
3º ano
3ª série
9-10
4º ano
4ª série
10-11
5º ano
5ª série
11-12
6º ano
6ª série
12-13
7º ano
7ª série
13-14
8º ano
8ª série
14-15
9º ano

*A lei nº 11.274, de 06/02/2006, estabelece a ampliação para nove anos do Ensino Fundamental.


Ensino Médio de 3 anos
Idades
1º ano
15-16
2º ano
16-17
3º ano
17-18